- Estou um pouco cansada, não vejo muitas preocupações que devam ser relevantes, além das que já me trouxeram ao caos.
- Eu descanso não sei quando, não queria parar, ser simultâneo é mais produtivo ,se eu ainda me reconhecer.
- Quero ir embora de mim. Não porque mereço, mas porque já não há tanto espaço para tantas, e que não se enxergam.
- Piso aqui e nem sinto. Estar longe assusta, mas ao mesmo tempo era o que eu queria.
- Sinto falta daqueles, sinto falta daquilo, não vejo a hora de lembrá-los por um segundo.
- Abro a janela e não respiro, também preciso de um instante para saber como é não ter. Depois me liberto do estado de sufoco, e me parece...tenho tanto.
- Não sei a quem agradeço, então fico silenciosamente agradecida, para uns: indiferente.
- Além de tudo, deixa ser..., ainda que se saiba que não será nunca... Mas do tudo resta ao menos migalhas que talvez se aproveite, e algo se contrói.
- O tempo não me leva em conta, mas minha anciedade conta o tempo e não sei se perco ou se ganho, as vezes percebo que não saio do lugar.
- Os pessimistas contam um minuto a menos, os otimistas, um minuto a mais, os individualistas, não tem minuto pro mundo, e pro mundo... tanto faz.
Kate Polladsky