Tuesday, April 29, 2008

DIA FELIZ

QUEM TÁ DO LADO ME OLHA

QUE INVESTIMENTO É ESSE RAPAZ

SEREI EU LOTERIA, A ÚLTIMA MARAVILHA OU MAIS?

ME DÁ UM PEDACINHO DO TEU CÉU

DO DIA DE SOL, DA SOLA DO TEU SAPATO

ME LEVA EMBORA DAQUI, VOCÊ ENTENDE?

AMOR NESSA TERRA É COISA QUE NÃO RENDE

MAS EU ACORDO E DURMO TRANQUILA

NÃO HÁ DOR QUE ME ESPERE NA FILA

AGORA TENTE, TENTE, TENTE.

QUEM ME AMA SE ESCONDE

QUE MEDO É ESSE DA GENTE?

QUEM AMA NÃO MORREU

A QUEM O AMOR SOCORREU

AINDA JAZ FELIZ

E TENDE A NASCER DE NOVO

LIVRE E SORRIDENTE

COMO AVE, VENTO OU MELODIA

QUE NÃO PARA NUNCA MAIS

AINDA ECOA UM POUCO DAQUELE

QUE AQUI NUNCA VOLTOU

ECO QUE NÃO VOLTA O TEMPO MATOU

MELHOR DEIXAR PASSAR

PASSE QUE O MEU PASSO TEM PRESSA

E PARA QUE AQUELE RAPAZ POSSA ME OLHAR

SEM QUE EU DUVIDE E DESISTA

OUTRO DIA FELIZ VIRÁ...

ME DIGA RAPAZ SE ESTOU NA VISTA...

KATE POLLADSKY

Wednesday, April 23, 2008

There´s a road that I can´t hit

And a girl that I cant meet

There a life I aint lived

And a sign I didnt see

Once I was lonely and lost

Im still lost lonely and confused

But though my heart is empty still

It´s just fine and in current use

There´s a promisse I made to myself

One of many I couldn´t keep

Im still running out of reach

Willing blindly to keep the speed

There´s that person that advises me

Another one that always surprises me

A special one Im waiting for

Know her to live her

Leave her to know her

I chose to stay with the one before

Havent been able to cry

Because of this crappy music on

Helps to survive

That guy, he´s crazy

We sat on the sand and planned life in details

That´s nothing, that´s what amazes me

Family, they´re always right

Im often pissed off

But no no no they´re nice

Mother, she´s a pearl

Like a breeze that cools me down, so soft.

One big surprise will come

My tickets to the world

Then comes tiredness

My tickets back home

Please forgive me lady

Im one fool, full of love

Want to learn things at once

I may be far, I may be found dead or in silence

With no purpose Im maybe gone

To that place where people dance

And join our souls into one problem

Loud brilliant trance

Just share the view and forget it all

Haha! I´m a freaking happy doll

Kate Polladsky

Tuesday, April 22, 2008

IT´S ALL ABOUT KATE

Curious. Not noisy.
Better than my mood, only my sarcasm
Better than my sarcasm, only my love.
Responsible and generous. Ohhh
Help whoever is lost. I am a tourist guide or charitable?
I believe in people, not in humanity.
I believe and trust in God. But I am not going to church on Sundays, I have not read the bible and nor the content for the exam of next week.
Can´t stand arrogant people nor pervert creatures who truly believe that they can give me great pleasure via clables of optic fiber. Oh sexy machines!
I flyl for free, and is not promoting GOL airlines. It´s just pure distraction of mine. Or aspiration to philosopher, my flying mind nobody understand, therefore I always fly alone.
I have no idea of what the illuminists had in mind, nor would they have any idea of what's in mine.
I am homely, not as much as the guava sweet cooked by my grandmother, but I am. Although I may one day become a "homephobic," not to confuse with ... Homophobic.
Do not smoke, drink or......... have a hangover.
Fall in love in two seconds may not get over it in two years.
I can not keep anger, rage, hate against someone.
But may the “someone” know that I keep sorrow.
I trust only once.
It is enough for whom deserves confidence, and for whom doesn´t merits it too.
In addition, lack of consideration is what hurt me most.
I prefer the night, the end of the afternoon, the green, black and yellow.
I open the refrigerator to think, and end up eating.
Family. Big and united if it was possible. If possible is.
Three dogs, one from each race. Not the human race...
I have many friends. And a few FRIENDS.
I cannot cook much, but the little I do feeds and it´s tasty
I am not talking about cooking tuna in cans!
I prefer to quit and ask for help, rather than waste time on something that I do not know how to solve.
I hope, but don´t expect. The first hurts less in short terms.
Happiness is a matter of moment. The happiest moment of my life was 2005.
I do not like to share problems and sadness
I am not pessimistic or optimistic. I´m a relative person. Depends on...
I like mountains, green fields, trees, parks, beach at the end of the afternoon; açaí, pitomba, guava juice, lemon, orange, mango ..
And hate urban heat.
I am afraid of capitalist greed, global warming and the Middle East.
I am afraid of dying alone, and losing the ones I love.
And I´m afraid of not getting the think I dream of
I know very little of almost everything and recognize a bit of almost everything.
Easily get myself confused and easily learn
Do not face everybody in the eye because Im suspicious, but in doubt I smile.
Hate phone ringing, and if I can avoid it ...
Rarely get calls, and the ones I get are mostly academic.
Best consumer of caffeine! Cappuccino, coffee, tea, Coca Cola, Pepsi...
Passion for music, musical instruments, internet, books, Europe, south of Brazil and foreign language.
Love and disappointments
Somewhat lonely
And on Tuesdays and Thursdays, ballroomdance only

Kate Polladsky

Monday, April 21, 2008

Você vai me esquecer

Como quem nunca sentiu o que teve

Ou quem nunca teve o que sentir

E vai querer-me de volta como que de morte

De posse de uma outrora que não voltará mais

Você vai se mostrar esperta e assertiva

Como quem jamais erra, em uma era de um dia

Tão curto o tempo que levarei pra me virar

E trocar de direção, aprender a dizer não

Um que você não esqueça, por mais duro que pareça

Mas quem cai não passa do chão

Você vai me esquecer por pirraça e sem propósito

Nunca me pareceu tão lógico que passasse muito tempo

Até que fosse como antes

Antes nenhum de nós tinha tempo, agora temos

Mas tenho dito, não adiantou.

Eu vou te esquecer, como que por promessa

Tragará esse sentimento a virar fumaça

Que se dissipa e se esvoaça

Palha queimando, cartas queimando

Mensagens, viagens, mil e um planos

Tudo o que foi e poderia ser

Eu já esqueci, e que bom!

Você vai me esquecer...

Kate Polladsky

Wednesday, April 16, 2008

Sinto- me como uma ilha... Dispersa e unitária.

Uma lembrança no mar solitária. À mercê do mapa, para quem olhe, quem aponte, quem se perca por acaso e visite um instante.

As pessoas mudaram, os seus rumos mudaram, seus muros caíram. Eu, não mudo e não caio, viram? Mas vou indo sem que vá a lugar algum, sem que o cenário me surpreenda, sem que o amor me prenda, a ver navios encalharem em suas fendas. Riu como que em desespero o meu coração. Agora espera com frio por habitação e com frieza perante as coisas como são.

Não acordo de bem com o mundo, mas acordo por bem e comigo consigo lidar assim que o mundo cede um pouco por mim. Que sorte é o fato do mundo ceder. Sorte? O quê seria sorte se construo o acaso em cada traço de passo errado que dou? Uma sorte torta, como que construída em linha reta. Assim, simples assim. Sorte vaga, qualquer destino consegue conceber.

De tempos em tempos acontece um eclipse. E então como tal me acobertam de razão. O amor, a vida, até a porta de saída já me traiu várias vezes, a você não? Sei que tenho razão. Uma razão carente de raciocínio, apenas naturalmente é aceita. Não de forma doentia, imposta e exposta como seita. Mas sim, aceita. Ridiculamente “in natura”.

A ilha que me faz é o melhor dos infortúnios. Banhada de águas passadas, longe e unificada, aqui onde todos estão surdos.

Kate Polladsky

Sunday, April 13, 2008

De volta à pequenez dos sonhos.

Te digo boa noite sem que vá dormir

Te dou bom dia sem tenha amanhecido

Uma coisa de cada vez, mas estás retrocedendo

Contudo se teu retrocesso é aos meus braços, obrigado

Continue seguindo.

Porque um dia não te tenho, no outro te abraço

E não quero que seja para sempre, quero que seja para mim

E sempre para mim, independente de tempo.

Um pedaço de ti tenho guardado

O outro tenho usado com amor

Nada tenho pra roubar

Não importa que tipo de roubo for

O seu coração se já é meu, não tenho porque tirá-lo de alguém

Só de mim tiro o meu pra te dar por tempos sem fim

O fim que se deu ontem

Foi só para recomeçar melhor

Quando eu já vivi o que tinha de viver

E agora não quero viver só

O sonho pequeno que só cabe em ti

Me torna grande, me torna mais vivo

Me torna mais, e retorna indo

Quando eu acordar num sonho

Que você deixou escapar dormindo.

KP

Wednesday, April 09, 2008

Dividi meu tempo entre não tê-lo e desperdiçá-lo.
E como consequência desenvolvi o pior tipo de obesidade, o peso na consciência.


Kate Polladsky

But now he´s committed, and every window is closed
I feel lonely in this daily rainy winter, all I have is this routine to whom I´m exposed.
I see no change coming on my way. Not for better, nor for worse
There´s nothing so excitig about living here, I live happier into the things I suppose.

Kate Polladsky

Monday, April 07, 2008



Lembro tanto de você que um tanto de mim se espalha e se dispersa. Estou em todos os lugares que estiveram com você. Estava eu com você, e de repente não mais. Lembro tanto que me agride, e não me aquece no frio de hoje. Que dispensa. Pensei que fosse infalível amar alguém. Ninguém me disse nada. Ser de inocência, de pendencias que sou. Perdas existem para serem aceitas e não desfeitas. E se me perco um pouco assim como se explica? Entre caminhos, calmarias e tráfegos de mim, especiarias de espécie alguma, uma Índia desmapeada, tântrico fim .
Um anônimo me aguarda. Um ânimo me segue de longe. Esse sentimento de tocaia, que quase se revela em trapos, trêmulo de receio.
Lembranças servem pra quê? O esquecimento é uma zona de conforto. Não quero esse inútil pedaço de consciência de outrora, nada disso que adorna o incômodo de todos os dias, e de agora.

kate polladsky

Sunday, April 06, 2008

Quando ela escreve, eu sei o que é.
Um por quê sem questionamento
Aceito cada verso que não se torna mais nada
Como se ela soubesse do seu feito
Joga qualquer subproduto e desbota meu muro
Meu mundo é tão pequeno
Por onde eu entro se quiser seu lar?
Lá onde você mora, sou eu
Sou eu qualquer lugar? Põe no seu, porque no meu está.
Destino falho, me freie aos poucos
Mas não me subestime
Não evolua a minha dor
Não a dilua em amor
Uma evolução contrária, devolução.
Algo que você não quis
Talvez a mousse de cacís
Que parecia ter gosto algum
Mas então ela escreve
Eu, minhas mortes e vidas
Algumas noites de alguns dias
Alguma coisa que me lembra você
Eu sei o que é
Escreve...



Kate Polladsky

Wednesday, April 02, 2008

" Looking at the stranger, thinking: Is this the one that will change my life?"- Kate Polladsky
Em crise de abstinência, hoje rendida ao fundo de minha mente, adormecida e distante, doente. Sem forças e um coração com teu nome entalhado em versos, com saudade disfarçada e o cheiro de passado que reconheço em qualquer lugar. Ao menos não há música , ao menos não leio e me deparo com sua caligrafia e a só tua criatura que se camufla em mim -se perde, e não me reconheço, por hora, ou minutos antes de me arrepender.
Daí pra frente eu que mudo pouco, muda fico, finda o medo ou maldição de sua inerte presença que minha vida não rejeita, por que não rejeita? Se te sinto longe e abstrato, e faz do que sou, suave e serena, um maltrato; conjugado e inseparável, como um dia após o outro - se extendem indefinidamente- me entendem e me deixam seguir, sempre só; em solo que não piso, porque não pertenço; olhos que não piscam porque não se cansam; brilho que não cessa, porque nunca teve.
Que algo de bom aconteça, e não deixe que me aperfeiçoe em solidão, que de tão sábia nunca se juntou a nada, pois de que vale a companhia, que faria definhar sua própria natureza?
Mas gratifico o toque de tolice, que trai a solidão, porque não me suporto sem você, e não me suporto em mim, melhor que outro passado possua meu futuro, não há de se extender em águas passadas, mas plagiará todas as linhas de felicidade que tive, e se lançará ao amanhã.
Kate Polladsky
Faz tempo que não há para mim
Um amor desses
Num mundo só
Num mundo só estou hoje faz tempo
Porque não há para mim um amor desses.
Desses que não se dissolvem
Desses que se resolvem depois
Desse que depois vira sempre
E desses que sempre foi amor.



Kate Polladsky