Wednesday, August 29, 2007

Nem sempre haverá tempo para pensar, então pense que o tempo se arrasta mudo e insano, que impõe barreiras e separa mundos. Nenhum guerreiro, dos que mais tenham batalhado, conseguiram vencer o tempo; mas através dele apenas os mais sábios e persistentes venceram.

Com desgaste e dor o tempo separa e une, com certeza imune àqueles que o tenham como inimigo; tal como é arma àqueles que o tomam como vantagem, e são sensíveis ao momento certo de se desfazer de algo e recuar.

Tempo que é genérico compõe o ínfimo, e determina acabado o que pareça contínuo. Tempos de miséria e de riqueza. O que tanto cura, o tempo?

Algumas vezes, é preciso se dar conta que as horas são nada, e o tempo é tudo. E é tudo que passa...



Kate Polladsky

Sunday, August 26, 2007

A stranger to love
A song to play and my life gets easy
A friend to talk
A horizon to see
A candy to sweet my day
A bed to lay on
A nice nice programm
A week off
A book to read
A walk in the park
A step on the road
A kiss long and loyal
A stare at his eyes
A smile of a kid
A nap on a lap
A mother beside
A father around
A guitar by the fireplace
A hand in hand time
A lot of things
A long list of happiness




K.P

Thursday, August 23, 2007

Nem sempre sei do que falo.
Tenho a impressão de algo que me preenche, é vazio.
Sinceramente, prefiro continuar sem saber.
Muitas vezes sou impulso, muitas vezes paro.
Coisas que parecem ser consistentes, que afloram
Transparentes, mas agora, vagos.
Eu tenho pensado sobre perdas...
Um jogo que se perde, o tempo que se perde, alguém que se perde
O alguém que escreve, que se perde.
No meio de tantas coisas, me acho.
Não acho isso tão prático
Mas se segue...



Kate Polladsky

Friday, August 17, 2007

Apenas clicar na imagem para ampliar a leitura...

Leiloca fique bem...





Kate Polladsky

Saturday, August 11, 2007

A felicidade tem preço, tem quem cobre, tem quem pague e tem quem não receba.



K.P

Friday, August 10, 2007

Eu sentei e vi o mar.
Senti amargo os desprazeres da vida
Senti morangos adocicar a saliva
De encontro ao sal e ao céu
Quando eu pensava e queria
Se talvez algumas dores pudessem afundar
Azul infinito, se lá eu tivesse de afogar
Algo de mim que continua à deriva
Eu teria salgado as lágrimas no sal do mar
Seguir firme sempre
Como o horizonte que nunca despenca
Como o sol que sempre desponta no ar
Como saudade que pende
Como se eu não dependesse
Como se fosse e nunca será
Como antigamente
Quando eu sentei e vi o mar...



Kate Polladsky

Saturday, August 04, 2007

Um livro que escreva minha dor,
que leia meu amor
Um livro?
Com páginas em branco
Com tudo o que tenho sido
Título, dedicatória, referência
Livro.
Com fotos em preto e branco
Com um colorido um tanto...
Colorido.
Um livro que se entenda,
E para aqueles que entendam de livros
Folheia Folheia, algo a mais a acrescentrar?
Um que descanse sobre a mesa
Com o que não se espera o que aconteça
Um livro sem final...


Kate Polladsky
I better stay quiet and forget...
What its gone is gone, nothing left, no regrets...
But I wish, strongly, that you were here.
To paint it all colourful and perfect
Like its just so simple, like its for fun
Again...
I feel like I give my spirit away
And the heart I let it go to waste
Mornings like that are just there
I surely am way too far to hold it back
You´re really too lost to remember that
Therefore I better stay quiet and forget...


KP