Monday, March 30, 2009

I know you’ve got the instinct to survive through your doubts.

This might be my way of thinking you will be fine.

And blindly I’ve put my soul by your side

Just go on and take the shine out of the dark

I know you dare even if it they tell you not to.

This might be one of the reasons why I adore you

And I cover you all with my thoughts.

[Kate Polladsky]

Sunday, March 29, 2009

[...] Olha-a e se preocupa com sua fragilidade, com sua bravura, com seu projeto de mundo e sua rouquidão de tanto falar com Deus. Pede que os muros não a envolvam, mas que resolvam subi-la até o outro lado. Olha-a com desajeito. Desejos simples e claros.
Que seja feliz, que continue e não se esqueça de casa.

Certa noite, correu um vento frio por sua janela e a fez acender um cigarro que queimou mais forte. Roubou-lhe uns minutos de lembranças e outros de sabedoria. Ainda quer saber lidar com seus sonhos, com os sinais em seu caminho; e envolvida em tantos pensamentos confusos; tantos passos loucos que deu querendo dançar entre amigos e estranhos; ela tem algumas poucas certezas que a fascinam, mas não consegue dar-lhes vida. E nem morte. Apenas a abriga e leva em frente, quem sabe um dia. Quem sabe consegue. Talvez seja apenas questão de oportunidade, quando o momento certo vem e suas mãos se enchem de ferramentas, seu espírito se enche de coragem e seus passos se enchem de obstáculos vencidos -continuamente entre tombos, dores e jogos de sorte ou azar.
[...] Olha-a e sua esperança a tranforma em vitória. Sem qualquer intenção de desambiguação. Mas sabe só de olhar...
Kate Polladsky

Thursday, March 26, 2009

E assim todos apostaram seus mundos no seu, acreditando que em você mora toda essa força que junta cada um em torno de bons momentos, conforto, palavras únicas e comicidade. Encontram-na tão cheia de vida em qualquer que seja o seu cansaço, bem a tempo de completar mais uma história e de preencher qualquer vazio. Todas as fichas compraram a mesma ligação, chamaram para o mesmo encontro e jamais dispensariam sua presença. Sua missão é simplesmente fazer a diferença no dia ou na vida de alguém. É abrir no seu mundo portas e janelas para tanta luz, que se aquece ao delírio. Porque tens o jardim mais bonito. E te querem por perto, mesmo que por um instante de curiosidade. Mesmo que por pura necessidade. E assim, todos encontram no seu mundo, um teto para tempestade ou um lar de verdade.
Kate Polladsky

Wednesday, March 25, 2009

Não me abandona um instante que eu sei. Trai minha cabeça, e antes que eu adormeça já estou pensando em você de novo. Paro quase para sempre em um mundo que nem conhecia. E o que quer que me ocupe não dura, tão forte a imagem sua perto de mim. Rio só, passo horas pairando, esperando nada. Quase me toca; quase me beija e era essa a resposta que eu vinha procurando há tempos. Longe, conversa e sussurra. Escuto a mim mesma como se eu tivesse calado sua boca da maneira mais doce, mais eterna. E se eu assim fizer um dia não haverá qualquer outro dia além desse. Finalmente, vou te amar com meu rosto encostado ao seu, com a minha mão escondida no teu cabelo, com teu cheiro e teu abraço. Nenhum pedaço de mim se dirá só. Nem alma, nem coração. Nada me faria sentir dor. Pensamentos são só um por enquanto. Sai da minha cabeça e me toma pra si, amor.


KP

Monday, March 23, 2009

Sei que você volta por aqui, eventualmente e sempre. Teria a mesma certeza de que ainda se encontra talhado entre minhas palavras; algumas sublimes, outras subliminares? Ainda sente que deixo aqui sempre um rastro de mim e outro seu, que se mistura e se perde, não sei em quais significados ao certo, às vezes perde-se apenas ao insano; contudo jamais perde seu lugar e nem a oportunidade de chamar isso de lar. Mas ainda vê rastro seu?
Volta por aqui e ainda lê sem quaquer necessidade de interpretar o que sinto? Porque isso é tudo o que tenho a oferecer. Uma verdade crua, livre e toma por si só todo o espaço que poderia haver para algum sentido. Não o há. Nunca houve. Mas você, assim como eu, sempre soube e sempre o quis. Quem, além de nós apreciávamos a falta de sentido, o desconexo, o silêncio, óbvio que sobrevivia no escuro de nossas almas? Tão simples que se iluminava apenas dentro de nós dois.
Mas agora, quando volta. Não sente o vazio? Encontra sua presença nesse jardim, que florescia sempre trechos cinzas ou coloridos, que lhes vestiam como roupas quentes no inverno? Não creio.
Eu sinto sua falta. Do que você era antes de tudo o que passou a ser, e depois já não era nada. Aqui, a sua presença quase me deixa, um pouco mais a cada dia ou a cada vez que me lembro do quanto o desconheci. Do quanto errei-te como endereço. As minhas certezas que antes íam em sua direção e ficavam, agora voltam. Não te sinto como segurança, não te confiaria tanto de mim como antes. É assim que penso agora, neste minuto, neste instante.
Ao voltar, não sente-se cada vez mais distante? Eu não o tenho trazido comigo ultimamente. Minto, não o tenho trazido comigo há um bom tempo. Permiti que se esvaisse e tomasse seu rumo, para onde quer que fosse. Então eu decidi que não olharia pra trás. E por certo sofreria muito. Sofri um tanto, e depois nem tanto. Estamos sempre indo e vindo entre vidas. Despedi-me bravamente em silêncio e continuei. Devo ter me acostumado, devo ter aprendido. Devo ter me dado conta de que de fato, eu não deslizei.
Agora pois eu já nem sei, o que vou querer. Não tenho tanto pulso pra escrever coisas que nos arrastariam de volta para coisas em comum. Estranhamente levo uma apatia comigo. Como se a mim não importasse muito ver-te chegar ou sair. Nem a Segunda ou o Domingo. Estou levando minhas palavras a sós comigo mesma. Fechei a porta pelo lado de dentro e neste impulso por meu ego, trago sentimentos que vos escanteia. Trago escritos que não lhes diz respeito, mas se lhes é comum, tem o direito. E os compartilho também. Sei que volta por aqui. E quando voltar, a casa é a mesma. As palavras, os poemas, a pessoa... Todas como sempre fora de lugar.
Que você fique à vontade para se encontrar em mim. Embora eu não seja mais o seu lar.
Kate Polladsky

Sunday, March 22, 2009

Eu não escrevi isso sobre mim.
É tão triste ver uma flor assim, recolhida como se fosse o outono e temesse perder as petalas. É algo que não lhe faz justiça, mesmo que cative, mesmo que tenha seu charme, pois sua origem é uma tragédia. Mais bela quando saúda o mundo com um sorriso e encontra algo que a cative, ao invés ser a cativada. E você tem um motivo para sorrir, porque você tem um segredo, um mistério que muitos tentam penetrar e até você esquece de vez em quando. Algo que só você sabe, que ninguém tem a capacidade de compreender. É apenas você que sabe quão especial você é, a única que mora em sua cabeça, e por mais solitário que isso soe, é uma solidão ilusória.
Pois em você resta um mundo, que não é para ser conhecido, mas sim para se explorar, para se intuir, para se _conectar_. Esse mundo é seu mistério, e todo mundo que sabe um segredo tem um motivo para sorrir, da ignorância dos outros e das palavras dos tolos.
L.C.M
E você simplesmente sabe quando ela dá início a outro início.
Sabe quando aquela conversa se extende, ela realmente rende demais.
E as outras conversas, pendem. Em outras palavras, são deixadas pra trás.
Você simplesmente sabe quando ela te ignora. As suas palavras não são lembradas, as suas perguntas já não conquistam respostas e toda subjetividade contextualizada é tratada como amostra. Objetiva e materializada. Você simplesmente sabe quando há outra pessoa na jogada. Basta comentar a favor; nada do que você disser, nem mesmo uma vírgula será ignorada.
E você simplesmente sabe quando ela dá início a outro início. Porque ela acaba sendo todo torpor.


Kate Polladsky

Fecha os olhos. Vê o que eu vejo? Venta forte, e te falta o abraço. Segurando forte dentro de si isso tudo que o tempo vai rasgando, e pesando nos braços do seu coração. Mas ainda não te falei do quanto vale a vista lá do alto. Quando se mora sempre abaixo do que pode se tornar maior. Esse amor vai te engolindo e ao invés de te proteger e te mostrar pros olhos certos, apaga as luzes ao teu redor, esse amor não tem dó porque não é amor. Fecha os olhos e veja o que eu vejo. A quem quer enganar, se é o teu desejo que te engana. Assim não se faz primavera. A pessoa certa poderia ser ele, poderia ser ela. Mas neste momento a única pessoa certa, amando pessoas erradas, é você. Isso é o claro no escuro, não é preciso fachada. Mas só você não vê. Aconteça o que acontecer, não terá volta isso de abrir mão das suas idas. Saiba que quem quer que esteja te tomando, não te cuidará, não se importará tanto assim. Saiba que quem quer que nasça todos os dias mais forte no teu peito, não vai te completar, mas vai te faltar espaço pra crescer, e vai te faltar ar. Por que então querer fazer de tudo pra conservar o impossível? Lá fora possivelmente estão muitas pessoas que te farão diferença, e quebrarão a tua sentença auto-imposta. Supostamente a resposta, não é se fechar em torno de um único ser de luz duvidosa. Se esse único ser já te consumiu a luz de mil sóis. E então, não continua só? Somente inventando lembranças, ignorando os nós que não se cansam de amarrar seus pés a um caminho sem destino. Você vale mais, e não vale a pena tratar seus sentimentos como lenda. Não ainda, não ande pensando demais. Quem quer que esteja viciando os teus dias, não está se importando com a sua presença ou a sua ausência. Estar sempre lá não é bem a sua conquista. Basta saber que ainda que vente forte contra você, dá para abrir os olhos e ver que era só dar as costas e mudar a rota. Agora te empurra pra frente o que te paralisava. Se finalmente vir o que eu vejo, abraça. E segura forte dentro de você.

Kate Polladsky.

Thursday, March 19, 2009

Aprende-se a dançar nesse ritmo de passividade?
Minha paciência pesa enquanto penso na vontade
Que é extrapolar todas as linhas limítrofes riscadas no chão
Assim não. Desvio uma vez ou outra
Queria dizer que não fujo da razão, mas quer saber.
Meu coração tem razão. Quando diz que te gosto
E isso tem estado um tanto out of control.
Eu sei que sim, que alguma coisa mudou.
Esbarrei em amor, em paixão, em afinidade
E notei o quão diferente somos.
Mas aí fui deixando, que diferença faz a diferença
Quando se gosta de verdade?
Aprende-se a dançar nesse ritmo de passividade?
Estou passando a ver as coisas por um ângulo mais realista
Não que a realidade signifique a verdade
As linhas limítrofes só existem inteiramente pela metade
Sequer sabe pra que lado se divide
No chão pisam todos os pés, que são iguais, mas carregam mundos distintos
O meu pode ser melhor ou pior
Pode ser mais vivo ou mais extinto
Da mesma forma que morre, vai existindo
E eu não resisto em dizer o que sinto
Que aprendi a dançar uns passinhos novos
Quer eu goste de dançar ou não
De você eu gosto mesmo
Estou passando por tudo isso pra te ter
Pode ser?

Kate Polladsky



Tuesday, March 17, 2009

Another losing game.
I oughta start from the scratch.
So much time wasted.
All I need is to meet the maker.
To be taught, to be taken, to be totally faded.
By experience, all I’ve tried to reach, all I’ve tried to find.
Ended in nowhere road.
It was right there, it’s what I ever wanted.
But for me: no matches found.
Tomorrow has another name.
And it’s waiting for my move.
I foresee until where it may stretch
And I oughta start from the scratch.




KP
Vagará permanentemente meu coração entre um beijo perdido, um desconforto e os dias que não cessam? Eu estou aqui e tem sido sempre assim. Por onde você fica enquanto o mundo inteiro me entedia? Quem mereceu suas palavras enquanto o silêncio por si só não me entendia?
Existe um longo percurso entre onde estou agora e onde sempre quis estar. E nem mesmo o que significo pra você muda a inércia das coisas. Mas completa-se de alguma forma. Não importa o que me custe, ou o quanto eu mostre. Os caminhos estão aí. E sei que haverá o momento em que eu deixarei de ser acaso, que possível seja conquistar um destino ao teu lado, quando você passar por mim.
Kate Polladsky

Sunday, March 15, 2009

Revoluciona meu dia hoje. Mais palavras que de costume. Como conquistei? Besteira. São besteiras costumeiras, mas eu só queria a sua atenção. E faço o que posso por você, sem querer roubar suas estrelas, mas me encosta ao teu céu? Sozinha, tudo se ofusca tudo se desbota. Eu penso que não farei mais. Mas você me pede, e então tanto faz. Não sabe o que me pergunta denota, mas você já sabe que a resposta é sim. Você já sabe quase tudo de mim, mas não encosta. Que já é vai pesando demais o amorzinho que eu sinto por você. E se um dia você compreender através do tempo que não foi o meu coração lento, eu andei bem devagar pra você ver, com um vaga chance de você sentir o que eu sinto. Sem sorte alguma, apenas lamento. Não dou adeus e eu só agüento porque a sua conversa é solução pra mim.
Kate Polladsky

Friday, March 13, 2009

Essa luz que sempre me escureceu, queimou. Vejo que nunca estive lá. E sentir que o caminho certo era esse, já não me parece verdade. Não quero, e não posso mais caminhar à cegueira do meu coração. O chão se estende. Mas não vale mais a pena aquela direção. E o sol que nasce na minha frente, revela um olhar menos displicente. Eu escolho seguir à sombra do que fizer sombra realmente. Desisto dessa realidade que não me pertence. Essa esperança que sempre me queimou, escureceu. Morreria ela, ou morreria eu.

Kate Polladsky

Tuesday, March 10, 2009

De nós em diante é começo.
Antes disso, adormeço.
E não me recordo do quanto gostei de outrem.
Ontem mesmo esqueci.
Depois que apaguei a luz, só consegui te ver.
E nessa cegueira firme do que sinto não me resta mais nada.
É despertar para tudo isso que me renova, e acordar pra você.




KP
Saudade bem prática. Praticamente saudade. Vem a vontade dilacerar de novo.
Como se eu me rendesse um pouco a cada dia. E a força cessasse. Como se desse e houvessem saídas à vontade. E se eu quisesse sentir a brisa de tudo que reside somente à beira do precipício. Eu iria até lá com o pensamento em você. E ao cair desse mundo postiço, levaria a verdade que é ter te amado como um vício. Um pouco mais a cada queda. Mais passos sobre um chão que me pesa. Como se colocasse um fim em tudo isso. Mas a saudade, a saudade é sempre um início.




- Kate Polladsky

Monday, March 09, 2009

Conheço a minha natureza azul nos dias.

Mas desfaço-me deste semblante de tristeza

Torno-me branco, quase véu.

Para lhe agradar ou apenas pela paz

Do que sinto por você.

Abro mão do meu azul quase céu.

Para me prender a algum triz

Um concha branca perdida no aquário

oceânico, para ver o que me diz.

Conheço a minha grandeza fria de ser

Mas desfaço-me da névoa que impede

minha vista à tua luz

Torno-me límpida, clara-ainda que reticente.

Para esfriar a dor que é não te ter

Ou apenas pelo calor

Do que sinto por você.









Kate Polladsky
Se o teu impulso me julga, o que eu posso fazer?
Se as tuas palavras me faltam com a verdade, o que eu posso dizer?
Você já não me surpreende - calada fico.
Vejo você se perder de nós porque quer - apenas fito.
Houveram momentos que o tempo não dissolve.
Houveram erros que o seu lamento não resolve.
Já não pertenço ao que você pensa que é certo.
Já não mereço o que você pensa que é melhor.
Se o que você quer ver não é o que sou, o que eu posso fazer?
Se lhe incomoda quando eu falo ou silencio, o que eu posso dizer?
Um esforço enorme da minha parte pra te completar
Pedaços cada vez mais soltos do meu coração pra você brincar
Pra terminar, escolho não esperar mais nada de você.
Um elo simples, independente e duradouro
Que os seus sentimentos se desviem dos meus
Porque funcionaria apenas ludicamente
Nada seria mais como costumava ser
É assim que as coisas são
E não há nada que se possa fazer.




KP