Monday, October 23, 2006

Luz,

A intenção não é a clareza de sentido, mas a sinceridade e que as palavras iluminem...

Espero que de fato seja melhor assim que diante ao obscuro e fadigado tempo de pragmatismo e adjunção de ambos.

Acho que sei bem como é a situação, diferente, mas nem tão distinta assim... O que se sentia era uma coisa só.

Era ótimo o meio termo que havia, não se conhecendo os extremos... Deveras, quando se consegue por um fim vê-se o vão que ficara e que morava em outro vão.

Há certos “todos” que nada mais são que a visão ampliada dos restos desestruturados e apenas um ao lado do outro, infelizmente isso não completa, e os estragos se sobrepõem às construções e tentativas de reformas...

Melhor ter deixado ir, não?

Vejo uma intrigante guerra fria, vi tudo muito imaturo recentemente...

Não é uma autobiografia, é uma lição biográfica alheia, um olho mágico que não sabe tudo nem tudo vê, mas que percebe e apenas lamenta que centenas de dias a fio foram reduzidos e estilhaçados em menos de uma dezena deles, por motivos que se arrastavam, mas que quiçá se justificam... Vocês foram algo juntos e agora alguéns singulares e indiferentes... Realmente, nada prestou?

Já vi cenas melhores, raras, mas com vantagens. Bem vindo à maioria dos intoleráveis entre si...

Todos mudos em um cenário gritante...

Kate Polladsky

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