Saturday, December 16, 2006

Posso provar o teu gosto
Se reprovo, no esboço eu demonstro
Você não vai querer saber do suor
Em papel, em comum, em mim
Encosto o rosto na palma da mão
Da loção sem cheiro de você sim
O exposto, cinto frouxo, o fluxo
o fim e o meio, no meio do fim
Posso te provar por a mais b
e te gostar sem jogo sem precisão
sem noção em arranha céus
nas alturas próximas ao chão
te sinto e não te vejo
te mostro com quantos sim se faz um não
Pensei em seduzir você
entre tais e mais
num olhar estou logo atrás
você faz o que eu tento ser
Estou mudando num instante meu rapaz
De ninguém mais, ou você duvida ainda
Do que já te falei antes?
Kate Polladsky

1 comment:

Anonymous said...

Olá!
Palavras que não podem ser compreendiadas, muitas vezes carregadas de significado oculto pelos sentimentos e visões distorcidas das pessoas que as lêem. É natural não compreender, é natural temer o que não se conhece. Faz parte de nosso instinto... Mas eu aceito suas palavras docilmente e até as entendo. Gostei muito... Até...