Tuesday, January 30, 2007

Favor não me lembrar do mundo enquanto eu adormeço.
Me lembre se eu esqueço de chorar.
As páginas, as máquinas, as acomodações e a água que faltará.. Beberemos o suor, da água do mar?
A culpa dos grandes, as casas que o barro vai lavar, o fim que já começou, a infância que não crescerá, as mentiras dos homens a vontade de gritar...Mundo errante, quem te mandou aqui...?
Ao acaso se esconde o amanhã, não sei se o pôr do sol ainda reluzirá
Plantamos amor em pólvora, e nos dedicamos a falhar...
Ando como sempre nos mesmo abismos, pisando em cascas, em cascos, em cápsulas
Onde se esconde a decadente pureza, aonde se esconde a demora, a melhora sem cura...
Será que você virá?
Parece que eu nunca te vi
Eu sei que sorri quando consegui te enxergar
O próximo instante será hoje... E isso nunca existiu
Você resistiu...Eu sei, viu?
Foi você que traduziu as desgraças do mundo
Sem nunca me dizer por quê...
Minha dor de existência não cessa
Mas eu vi a praia outro dia
E assim eu acredito, que nunca mais acordei
Favor... deixa eu sonhar...




Kate Polladsky

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