Friday, December 19, 2008

E não adianta. Não mais.
O que adianta é esquecer, deixar pra trás.
Houve aquele momento em que eu era ênfase.
Houve aquele instante em que eu te ganhava aos poucos.
Agora, nem palavras. Nem olhares. Nem presença.
Perde-se e morre toda e qualquer chance de que seu mundo
abrace o meu, e você beije meu rosto, beije minha boca, beije meu amor que ora cresce, ora despenca.
Perde-se e morre toda e qualquer chance de que você seja doce, delírio, motivo, casualidade, vida.
O querer se extende, entende?
Porém agora não adianta. Não mais.
O que adianta é esquecer.
Deixar pra trás.



KP

1 comment:

Hanna Regen said...

textos intensos. reflexivos. parabéns. :)