Monday, May 12, 2008

Um sentimento oportuno, um amor quase sempre noturno. Porque não esqueço o seu rosto até a hora do apagar das luzes e do desfecho do sono. Eu queria que você soubesse, queria que eu te dissesse e que você acreditasse, eu não tenho planos que não sejam bons o suficiente pra durarem e quem dera você se desse um pouco. Se desse, seria mais que sorte, seria conquistar o amor como terra de gigantes, e num dia comum não te ter ao meu lado, mas ao menos te ter comigo. Em um clímax de erro me deparei com você e não pensei que... Eu não acho que conseguiria sequer pensar na sua presença. Céus se dividiram e se repartiram em partes justas, todas viraram você. Viraram-se para mim ou contra mim, eu não sei. Só sei que te quero com um quase desespero, com imagens perfeitas a seu respeito e como um ciclo ou um ciclone você me arrasta e me renova, começo de novo a amar. E marcar meu coração em brasas.

Pessoinha de personalidade forte me arde a alma feito corte profundo e me sangra por dentro. Sei que quase fica turva minha vista quando te vejo mas que cegue de desejo, eu te quero aos poucos, de morte lenta vou vivendo.

Kate Polladsky

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