Livrar-se do conto de fadas. Imediatamente após o tudo reduzir-se a nada e o significante ter passado a fazer sentido em sua vida. Ver que a vitória não corresponde ao conjunto de tentativas. E agora? O bem que faz ter senso do ridículo. O ar que é ter amor próprio. E o passado era apenas um sonho. E a tua vontade era uma linha tênue que no fim nada tecia; nada amarrava; nada era tudo aquilo que completava o ciclo dos passos que dava. Mas afinal para onde ia? Que felicidade estranha era essa que queria? Essa que estranhamente não te pertencia. Não era?
KATE POLLADSKY