Livrar-se do conto de fadas. Imediatamente após o tudo reduzir-se a nada e o significante ter passado a fazer sentido em sua vida. Ver que a vitória não corresponde ao conjunto de tentativas. E agora? O bem que faz ter senso do ridículo. O ar que é ter amor próprio. E o passado era apenas um sonho. E a tua vontade era uma linha tênue que no fim nada tecia; nada amarrava; nada era tudo aquilo que completava o ciclo dos passos que dava. Mas afinal para onde ia? Que felicidade estranha era essa que queria? Essa que estranhamente não te pertencia. Não era?
KATE POLLADSKY
1 comment:
quando leio essas coisas, penso que a gente sente tanto que nao sabe sentir nada. eu a gente deixa os detalhes passarem despercebidos, ou enlouquece tentando ordena-los.
ps. como eu copio o selo?
hahaha.
beijos.
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