Conheço a minha natureza azul nos dias.
Mas desfaço-me deste semblante de tristeza
Torno-me branco, quase véu.
Para lhe agradar ou apenas pela paz
Do que sinto por você.
Abro mão do meu azul quase céu.
Para me prender a algum triz
Um concha branca perdida no aquário
oceânico, para ver o que me diz.
Conheço a minha grandeza fria de ser
Mas desfaço-me da névoa que impede
minha vista à tua luz
Torno-me límpida, clara-ainda que reticente.
Para esfriar a dor que é não te ter
Ou apenas pelo calor
Do que sinto por você.
Kate Polladsky
Monday, March 09, 2009
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
1 comment:
engraçado como a gente se adapta!
adorei.
Post a Comment