Tuesday, August 12, 2008

Juro que queria tocar as suas células cantantes
Expressivas e estridentes
Anexar à minha identidade perdida uma nova linhagem de valores e favores
De mim para o que sou e como me sinto quando você se revela
Juro que nas ruas os outros seriam outra história
E sei que jogariam suas ideologias e julgamentos sem leveza
Como cartas na mesa de pôquer, como pedras sem saberem o porquê.
Eu não ligo para todas essas pobrezas de alma e essa geração de mal dizer.
Juro que abraçaria sua natureza e me doaria para as dores do mundo
Do seu mundo, do seu muro de liberdade.
A minha vida vibra na confusão dos meus problemas E vibra-se de você.
Identifica-se e se aloja como bala no peito
Como se fosse tarde demais
E pudesse subornar o depois, com toda ética sentimentalista e carnal possível.
Juro que se por meio dos meus sentidos pudesse te materializar
Não teria qualquer martírio o amor recém descoberto
Que já está juramentado de fim.
Sem que eu pudesse fazer qualquer coisa
Exceto quebrar os juramentos que fiz dentro de mim.


Kate Polladsky

No comments: