BANQUETETe como com os
olhosFruta que se
pendura no
meu narizTe beijo como
esquimóBebo o suco e
mordo a
carneQue esconde a
sementeFeito
fruta-do-condeEntão toco a
peleQue se suja de
terra
quando caiBem aqui aos meus
pésTe piso como a
uvaE escorre teu
líquidoMais tarde, te
ponho a
mesaComo o melhor
vinhoBrindo e me
embebedoCaio anestesiada,
em
êxtaseDescanso do teu
banqueteMas não recolho
dos meus
olhos os talheresPara não deixar de
te
comer.
KP
Thursday, November 27, 2008
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