Não há mais nada a se falar de amor.
Amor é um objeto.. Que o meu espírito infantil o agarre como algo sem valor, sem cor, sem som e o arremesse no chão. O que fazer com cacos de amor? A dor os juntaria, tentaria de todas as formas torná-lo inteiro e divisível. Mas não compartilhável. Seguiria como objeto cortante, inutilizado. Com pontas e irregularidades.
Não entendo de amor, nem de falas. Entendo de bocas e palavras ao vento. De calúnia, de calos, mas de amor... Eu me rendo. Saberia falar mais do mar e de tormentas.
Uma vez acho que amei. Mas não amei a vez que amei, porque não fui amor. Não fui amado. Não fui. Voltei desamparado e vazio. A minha exigência com o simples tornou tudo muito complicado, e amor não é fácil de lidar. Por isso me ignorou, sei que esse é um dos por quês. O que não se justifica.
Caberia o nada no amor? Quando se sente nada, é um ato amável consigo mesmo? Protegido de ilusão. Blinda o coração. Mas e se ele envelhece, torna-se célula morta, antes de tornar-se céu para alguém. Não importa.
Se o amor falasse, o que me diria? Que de todas as vezes que amei, deu tudo certo. Mas no fim, estaria uma errata e meu nome nela. Agradeço. Pois se o amor falasse, tenho certeza que me seria sincero, e não criaria um mal entendido. Eu não o entenderia, me pareceria mudo. Então melhor que assim o seja. Mudo. Não há mais nada a ser falar de amor.
Amor é um objeto.. Que o meu espírito infantil o agarre como algo sem valor, sem cor, sem som e o arremesse no chão. O que fazer com cacos de amor? A dor os juntaria, tentaria de todas as formas torná-lo inteiro e divisível. Mas não compartilhável. Seguiria como objeto cortante, inutilizado. Com pontas e irregularidades.
Não entendo de amor, nem de falas. Entendo de bocas e palavras ao vento. De calúnia, de calos, mas de amor... Eu me rendo. Saberia falar mais do mar e de tormentas.
Uma vez acho que amei. Mas não amei a vez que amei, porque não fui amor. Não fui amado. Não fui. Voltei desamparado e vazio. A minha exigência com o simples tornou tudo muito complicado, e amor não é fácil de lidar. Por isso me ignorou, sei que esse é um dos por quês. O que não se justifica.
Caberia o nada no amor? Quando se sente nada, é um ato amável consigo mesmo? Protegido de ilusão. Blinda o coração. Mas e se ele envelhece, torna-se célula morta, antes de tornar-se céu para alguém. Não importa.
Se o amor falasse, o que me diria? Que de todas as vezes que amei, deu tudo certo. Mas no fim, estaria uma errata e meu nome nela. Agradeço. Pois se o amor falasse, tenho certeza que me seria sincero, e não criaria um mal entendido. Eu não o entenderia, me pareceria mudo. Então melhor que assim o seja. Mudo. Não há mais nada a ser falar de amor.
KP
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