Wednesday, November 26, 2008

É ridículo.
Escrevo teu nome em qualquer pedaço de papel rasgado.
Minha caligrafia se cansa de você.
Mas meus dedos dançam em volta de cada letra que se forma, até a última quando morre.
E embora quando termine pareça estar no plural, não há coisa mais única.
Por mais comum que seja.Eu estou tentando te esquecer.
Dei-lhe apelidos pra me desapegar do verdadeiro.
Mas a verdade é ainda mais ridícula.
Não posso dar nome ao que sinto, que não o teu próprio nome.





Kate Polladsky

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