Tuesday, November 25, 2008

Vide verso, onde eu te escondo, te amo, te tiro de linha. Eu quero você na minha vida, porque poemas, poemas... Já os vivi demais. Aceite o meu poder de não saber fazer nada a respeito. E com todo o respeito, faço parte de você. Ah, e sei que faço muito bem. Mas também, sou tão metida. Penso em você já te beijando. E penso em você o tempo todo, fica a dica. Acha que me conhece e acho que te coleciono. Se te faltar uma peça, me peça. Mas peça educadamente, sem grosseria. Pode até mandar, mas demando. Não digo, mas quero. Quero muito isso que estou pensando. Adivinhe. Faça alguma coisa por mim. Ou por mim, pode ficar-se faltando. Eu faria falta de mim, se fosse você. E sim! Sim! Queria ser você para saber se sou curiosa ou louca. Quanto a minha curiosidade, seria possível te gostar loucamente? [Eu gosto. Logo, sou possível. Então me tenha!]. Quanto a minha loucura, seria possível não te gostar ao menos por curiosidade? [Não te gosto por curiosidade. Curiosamente sou louca por ti, ao menos.] Vide vício de você. Onde me trato. Sem resultados. Só o descontrole de te ver com os olhos míopes do meu coração. Um ser anostálgico. Sem lembranças. Um ser asequelado. Sem conseqüências. E inventor dessa natureza toda; natureza morta. Veja! Lentes de contato para mim. Pra que eu possa te tocar metaforicamente. Só com a luz quando bate na retina. Não saia de foco, não me enforque ainda. Tenho um poema bonito pra te dizer, bem aqui preso na garganta. Poemas, poemas. Já os escrevi demais. Mas se é somente assim que te vivo. Aceite o meu poder se saber fazer isso bem feito.
Farei-te mais.





[Kate Polladsky]

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