Friday, September 26, 2008

E por que não morri na mesma hora? Acho que morri, só percebo agora. Morro quando chega morro quando sai. Quando eu vejo morro, morro quando me cega a silhueta. Quando é finalmente, depois de esperar tanto, fujo. Quase estou ali. Confesso que ali sou só a vontade de você. Melhor dizer que sou toda a esperança, de que todo o pensamento que junto se perca num só lugar. Sou toda desistência desse eu que não controlo. Quer-me e me conserta? Explica-me sobre isso que sou quando você está ou não está. Desfez-se o eu - padrão. Toda essa estranheza oscilante é simplesmente porque não me abraça um minuto pra sempre, em silêncio em um acordo de pele. Ao menos um desejo incontrolável de apenas sentir, e segurar forte, quase nunca mais largar.

KP

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