Thursday, September 25, 2008

Eu sei exatamente nos braços de quem, terminarei os meus dias.
Os dias de outono tristes, dias de chuva frios, dias de todos os dias.
Eu sei que não serei eu até lá, serei muitas que serei até lá.
E até lá, eu espero que me espere. Que me ame como ama hoje.
Ama tudo o que couber no vazio, e preenche tudo sem precisar tocar.
Sentir basta. E essa intuição de destinos cruzados tem um ventre só.
Espero que descanse bem nos braços de não sei quem.
Que acredite em felicidade e prove dela nos beijos delas.
Mas que hajam braços abertos pra quando eu chegar, e ficar.
Permanecer eu no embrulho, o teu presente que me dou.
Sabes exatamente nos braços de quem, terminará de ler isso.
Sabia disso? Eu também.

KP
[...Para mim mesma: geneticamente você.]

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